Monday, June 26, 2006

 

O Iluminado


Após assistir à mais uma coletiva do treinador da seleção brasileira, mesmo sem entender chongas de psicanálise, arrisco diagnosticar em C.A Parreira um progressivo processo de neurotização aguda severa grave. Só através desta terminologia botequinescamente psicologizada encontro embasamento (frágil, vá lá, mas tô sem escrever aqui faz um tempo) para entender traços peculiares no comportamento do tetracampeão em sua febril caça ao Hexa, mã.
Temo que, a depender da intensidade de emoções que ainda estão por vir na Copa, seja suscitado na psique do técnico transtorno capaz de provocar sua aposentadoria compulsória por invalidez ao escangalhar em definitivo, intercalando rápidas linguadas para fora da boca a la Costinha com a emissão do místico fonema "mã", suas nóias registradas.
Ou então, traçando um prognóstico menos dramático e mais apoteótico, seria totalmente edificante testemunhar um desabafo irado ao vivo como o protagonizado pelo Velho Lobo, seu Totem, após a conquista da Copa América em 1997, em que Sir Parreira, dirigindo-se às câmeras de todo Planeta Terra após a derradeira e vitoriosa batalha, mandasse o Rentato Mauricio Prado, o Galvão, o Trajano, o Calazans e os surdinhos do Fantástico tomarem bem no meio do olho de suas crateras.

P.S : há algum risco que este post fique obsoleto após o jogo contra Gana. Cross fingers que não.

Wednesday, June 21, 2006

 

Jay-z não é mais membro da comunidade do Orkut "Pela Banalização do Champagne" ( source ).
Agora em seus raps, clipes e festas Jigga aparecerá sippin´that New Schin Flamengo, a bebida preferida de todo Thug, PIMP e Baller.

Monday, June 19, 2006

 



O dia seguinte às partidas do Brasil é de descanso. Se a Seleção obtém folga pós-jogo com o futebol mediando que tem apresentado, quem passa o dia anterior enchendo a cara na expectativa de showtime, beautiful game, futebol bailarino e acaba assistindo a trapalhada de Dida ao sair do gol, a lambança quase letal de Zé Roberto ao errar passe como último homem e a perebada de Ronaldo ao furar um chute numa bola limpa, tem na segunda-feira um dia morto. Ainda mais porque os jogos que restam hoje para fechar a segunda rodada da Copa são, aparentemente, um lixo.
Tenho visto os jogos do Brasil totalmente alcoolizado, no coração de Copacabana, no apartamento de um amigo. Na esquina, há um imundinho carinhosamente apelidado de “Bar dos Bandidos”, onde são instalados dois alto falantes que entoam os mais vulgares neo-pagodes, axés e demais ritmos populares selecionados na medida para empolgar a fauna copacabanense composta por paraibas, putas e, consequentemente, gringos sujos. Tudo orquestrado com a antecedência de pelo menos duas horas em relação ao inicio da partida.
Na primeira das três únicas vezes que Ronaldo tocou para Adriano, isto é, quando foi dado o pontapé inicial de Brasil x Austrália, já encontrava-me ébrio o suficiente para concentrar-me apenas em bolar piadinhas impertinentes ao longo de todo o jogo, com mais dois ou três amiguinhos, em similar nível etílico. De Copa em Copa eu passo em Copa, neste esqueminha maravilhoso.
Assim, o que de mais interessante ocorreu na tarde de ontem não estava na tela da televisão, mas na extensão da Rua Domingos Ferreira, onde, após a sofrida vitória brasileira, foi possível comprar não só aquela clássica buzininha a gás, mas também, após um sucinto desenrole com dois ambulantes made in Ladeira dos Tabajaras, uma quantidade de fogos de artifício que poderia, tranquilamente, ser levada por arsenal antiaéreo desviado do exército.
Contudo, faltou-nos local adequado e, sobretudo, colhões para brincar com fogo e soltar o foguetório, tarefa a ser concluída, quem sabe, na próxima vitória canarinho.

Thursday, June 15, 2006

 


Impressionante. A "Questão Ronaldo" é, realmente, de uma complexidade Lispectoriana.

Wednesday, June 14, 2006

 
Puyol Feghali Depardieu



 

Considerações sobre o tema obrigatório que perdurará até o dia 9 próximo:

Na verdade, pelo andar arrastado do flaneur ®9, o oba-oba só dura ate o fim do mês, quando serão disputadas as Oitavas. Ojalá, como diria o Aragonés, pois só assim o futebol retornará a quem pertence por direito adquirido: a meus iguais, que estão putos por ter de esperar mais de dois meses para poder ver Flamengo x Vasco na decisão da Copa do Brasil e, consequentemente, saber quem estará na Libertadores em 2007, esta sim uma Copa digna do nome.
O campeonato em disputa na Alemanha é um semi mata-mata pra fazer políticagem e marketing, que não mensura a real qualidade de Seleção alguma. Ou ninguém se lembra que Coréia do Sul e Turquia foram semifinalistas em 2002??

Leigos deveriam se satisfazer com o Voleibol, modalidade esportiva simplória e familiar o sufuciente para distrair moças de todos os sexos e idades.

Na última Copa, enfiaram goela abaixo a balela de que o axé "A Festa", de Ivete Sangalo, foi o grande hit da Seleção Brasileira na conquista do Penta, quando, de fato, os jogadores batucavam seus pagodes favoritos durante toda a competição. Agora a abominável indústria fonográfica, em conluio com nossa comissão técnica, resolveu ressucitar os Titãs com a motivadora canção que atende pelo nome, ironicamente noir, de "Epitáfio". Exatamente. Não é preciso ser um sensível e afeminado calouro de psicologia da UNISUAM para perceber o ato falho derrotista cometido por Carlos Alberto Parreira & executivos da Abril Music.

Agora me respondam: quem, além de Jamari França, ainda se empolga com uma música nova dos Titãs, Kid Abelha, Lulu Santos e velharias quetais??

Saturday, June 10, 2006

 

"Todo mundo diz que ele bebe pra caramba. Tanto é mentira que eu sou gordo como deve ser mentira que ele bebe pra caramba."

Se fosse o Lula, rebateria mencionando o assunto tratado no link abaixo, sobre o qual prontamente foi criada uma cortina de fumaça (sim, trocadilho, please):

http://www.terra.com.br/istoe/1871/brasil/1871_ligacoes_perigosas.htm

Tuesday, June 06, 2006

 

Ganhei a camisa oficial com a qual a seleção disputará a Copa. Inicialmente recebi a 10 do pagodeiro mais bem pago do mundo, mas o tamanho M não me caiu bem. É que a malha "perfex" com que ela é feita, a deixa muito aderente ao corpo. Não simpatizo com essa odiosa tendência fashion "gay friendly" de blusas coladas na carcaça. Quando se trata de moda esportiva, sou mais o estilo XXXL NBA over sized do que essa fórmula futebolística de "gazela clubber européia encontra paraiba pagodeiro suburbano = blusinha colada no corpo".

Insatisfeito com o tamanho da peça, fui na loja da Nike no Barrashopping, a única na cidade (Only in America), trocá-la. Contudo não havia mais a 10 no tamanho G, nem a 7 de Adriano, meu jogador predileto na seleção. Restou-me a opção por Robinho, já que não me apetece trajar o exemplar a ser usado pelo bichado fênomeno de marketing, Nazário, el gordo. Contudo, o número que constava como o de Robinho, 18, não é o que ele utilizará durante a Copa, que será o 23, do Jordan. Ficaria com a 18 o burocrático Edmilson, que, providencialmente, foi cortado.

Assim, ostentarei durante os jogos da seleção a camisola a ser honrada pelo bravo cidadão brasileiro que responde pela alcunha de Mineiro, que nada mais é que um Augustinho nesse Big Brother que é a preparação da seleção brasileira para a Copa, alguém que entrou pela janela, um personagem humilde e totalmente fora de lugar em meio às celebridades do futebol global. Ainda bem que as criancinhas da indonésia resolveram fazer esse modelo paraiba gay marombado de uniforme da seleção.

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