No Talo

Esse engodo Pan-americano é um evento esportivo de terceira categoria dificil de entusiasmar interessados em Esporte minimamente informados sobre o peso que possui esta competição no calendário internacional, qual seja, nenhum. Vale menos do que uma Copa América. De qualquer forma, com toda a patriotada imbecilóide estimulada pela hegemônica rede de comunicação parceira comercial do evento, foi um deleite acompanhar o triunfo cubano no vôlei feminino nesta tarde cinzenta.

Foi a vingança tomada friamente, conforme manda o ditado, passados 16 anos daquela derrota para o basquete feminino no mesmo evento sediado em Havana. Espero que o Gramma, informativo oficial da Ilha, crie o mesmo estardalhaço que aquela vitória brasileira despertou em nossa imprensa ufanista.

Se em 1950 sofremos o trauma pedagógico eternizado como "maracanazo" contra os bravos e depreciados uruguaios, este 19/07/2007 entra para a História como a data do maracanãzinhazo frente às menosprezadas deusas de ébano cubanas. Merece destaque no plantel caribenho a atacante Rosir Calderón, a melhor jogadora de seu país, quiçá do mundo e, de quebra, bem guapa (infelizmente, ela não aparece na foto).

Melhor só se fossemos derrotados para a Argentina, contumaz vítima de ataques do péssimo humor de tintas xenofóbicas por parte dos jornalistas tupiniquins.